09 maio 2006

9 de Maio... Das lagartas

Tu matas cobras nas calmas, ratos assim-assim, mas as lagartinhas em geral e aquelas amarelas e pretas que atacam as couves em particular, essas, deixam-te apavorada.
Um belo dia estava eu lá em cima em casa a fazer não sei o quê e ouvi uma voz irreconhecível de pavor a chamar-me baixinho lá em baixo no jardim... tão baixinho que quase nem te ouvia. Espreitei pela janela e lá estavas tu, transida, uma estátua branca como a cal, incapaz de se afastar do viçoso pé de couve cheio de lagartinhas vorazes. Lá fui eu arrastar-te para longe delas até ganhares cores de gente viva. Lagartas, mãe?! Pelo menos eu tenho medo de cobras e tubarões que são assim bichos de certa monta e perigosidade, agora lagartas?!

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