31 dezembro 2006

Feliz 2007

Uma fugida a esta casa semi-abandonada para deixar a todos os que por aqui passam o mesmo desejo do ano que passou:
Desejo-vos força, engenho e paixão para espremer o sumo à vida, no matter what...
Feliz 2007 !

23 dezembro 2006

Boas Festas Boas

The Pogues and Kirsty MacColl - Fairytale of New York

É a minha canção de Natal, deixo-a aqui para vocês.
Votos de Festas Boas, muitas e onde melhor vos aprouver.
Cuidem-se bem.
Beijos

22 dezembro 2006

19 dezembro 2006

Paredes

Uma parede nunca é tão sólida quanto aparenta.
Há sempre fissuras, maiores ou mais pequenas, umas expostas, outras ocultas debaixo de uma camada de argamassa ou tinta.
Quando surgem irritam, não deviam estar ali, são despropositadas. E remendam-se rápidamente, uma demão de tinta e pronto...
Prefiro as fissuras expostas, abertas ao sol e ao ar. Prefiro...mas não pratico.

15 dezembro 2006

Comento, não comento, comento, não comento...

Estava o altíssimo lá bem no alto completamente chateado, farto de coçar os tomates, sem mais nenhuma ideia luminosa para foder o pessoal cá em baixo ("filhos da puta, são mais resistentes do que pensava, nunca mais se extinguem!") quando de repente cai uma maçã da árvore do pecado e lhe acerta em cheio na divina cabeça.
"YES!" exclamou ele.
No dia seguinte apareceu a nova versão Beta do blogger.

14 dezembro 2006

Folclore

(Inclinada à janela, o peito a querer saltar do decote XXL, berra para o fedelho tresmalhado há horas na rua:)
- "Felhipe"! Anda p'ra casa, sê filhadaputa!
(Joelhos esfolados, sapatilhas rebentadas por horas de futebol, farto de ouvir o mesmo chamamento a cada cinco minutos:)
- Já vou, Mãe!

08 dezembro 2006

Fim de semana grande

Vou pó campo.
Divirtam-se ou qualquer outra coisa que vos apeteça... muito.
Beijos a quem é de beijos, abraços a quem é de abraços.
Até domingo!

06 dezembro 2006

Delícias tradicionais Islandesas


"On the more adventurous side is slátur, which literally means "slaughter" but is like haggis. And for those with nerves of steel and stomachs of iron, the menu for the Thorri midwinter feast (January/February) is a real challenge. Delicacies there include some quite indelicate cuts of meat, including boiled sheep's head (on the bone or pressed), ram's testicles pickled in whey, and loin bags. But what really sorts the men out from the boys is rotten shark, cured by burying, washed down with a well-deserved shot of Black Death schnapps. Hint for beginners: if you manage to get it past your nose, you're half way there."
daqui

Em busca de informação diversa e assim muito, muito geral sobre a Islândia, país escolhido por mim para uma apresentação de Power Point que se quer fabulosa e mesmo deslumbrante, dei de caras com esta descrição de alguns pratos típicos e, como direi, complicados de engolir.
A lista inclui estômago de carneiro recheado com miudezas e um cereal que não lembro agora, cabeça de carneiro cozida, tomates de carneiro conservados em soro de leite, "loin bags" que não sei o que é e até tenho medo de perguntar.
Mas a "pièce de résistance" ou, como eles dizem, o que separa os homens dos rapazinhos, é a malguinha de tubarão apodrengado previamente enterrado no calhau durante semanas e empurrado com a ajuda de uma merecida dose de "schnapps" Black Death. Dizem eles que se o tubarão passar a barreira do nariz, é meio caminho andado para a goela.
Alguém tem uma receita de larvas de escabeche que me possa arranjar?

05 dezembro 2006

As palavras dos outros

...
"Minhas sensações são um barco de quilha prò ar,
Minha imaginação uma âncora meio submersa,
Minha ânsia um remo partido,

E a tessitura dos meus nervos uma rede a secar na praia!"
...
"Ode marítima", Álvaro de Campos

Obrigada, compadre.
Pelas palavras certas no momento certo.
Nunca olhei a sério para este homem(ns), talvez tenha chegado a hora. Mais vale tarde...

03 dezembro 2006

Homens

daqui

The geese are leaving
The shedding hair of Norton
Falls like slender leaves
Norton sighs aloud
The naked trees dance for death
The air is a knife
A young man, a girl
The golden peach is ripe and firm
Edward Norton
A blue milk sky
Edward Norton eats ice cream
Red convertible

29 novembro 2006

Cu-rente

Só por causa de ter falado da roupa interior dele, tramou-me bem tramada. Não perdes pela demora!
Então aí vai:
1 - ALTURA:
Varia entre 1.62 e 1.64. Nunca tirei a coisa a limpo.
2 - QUE SAPATOS ESTÁS A USAR?
Confortável sapatilha preta.
3 - MEDO?
Da morte daqueles que amo. Mas não penso muito nisso. De alturas, tenho vertigens e fico mesmo aflitinha durante algumas levadas. De cobras, acho um animal lindo mas apavoram-me. Valha-me a sorte desta terra não ter ponta de cobra... das que rastejam!
4 - OBJECTIVOS A ALCANÇAR:
Ser feliz, fazer os outros felizes, e nunca, mas nunca embirrar com os putos se um belo dia lhes apetecer serem jardineiros em vez de dótores de qualquer coisa. Políticos ou advogados é que vai ser difícil de engolir!

5 - FRASE QUE MAIS USAS NO MESSENGER?
Só uso no escritório e depende do dia, da neura ou da falta dela. Acho que a melhor foi "Quero ir pastar cabras para o Masai Mara!!!" e resultou de um dia de cão mesmo.

6 - MELHOR PARTE DO CORPO?
Boca, acho... e a curva das costas. E a unha do sexto dedo do pé direito.
7 - PALAVRÕES?
Óó. A certa altura tive de me conter por causa dos putos e então dizia em inglês. O problema é que o mais velho fala melhor inglês que português e comecei a ouvir também fuck e shit a torto e a direito. Como francês tb não resulta e alemão não sei, tenho mordido a língua para não sair com uns "F" bem aviados.
8 - LADO DA CAMA?
Fiquei com o lado direito mas às vezes visito o outro lado.
9 - TOMAS BANHO TODOS OS DIAS?
Geralmente, principalmente no inverno, quando chove muito.
10 - GOSTAS DE TOALHAS QUENTES?
Para quê, exactamente? Para a versão de Inverno do "tás aqui tás a levar com um pano encharcado nas ventas!"?
11 - URSINHOS DE PELÚCIA?

Como diz que disse?!
12 - ACREDITAS EM TI MESMO?
Tenho dias. Já foi pior!
13 - DÁS-TE BEM COM OS TEUS PAIS?
Sim, mas sou uma filha desnaturada e meio "fria".
14 - GOSTAS DE TEMPESTADES?
"Apaixonadamente. Passo horas à janela a ver a trovoada." Tal como o desgraçado que me lançou esta armadilha, também fico pasmada a assistir a uma boa trovoada. O segundo andar tem 6 metros de vão de vidro e é como estar na primeira fila à espera do próximo raio, a contar os segundos para o trovão.
15 - DESPORTO?
Gosto de hóquei embora raramente veja. Admiro a graciosidade e rapidez dos rapazes. Do futebol é assim como quando nos perguntam se gostamos dos paizinhos... que diabos podemos dizer? E esta noite temos o nosso Sporting a dar uma vergastada aos lampiões que até vai na brasa! Natação. Mergulho. Gostava de esgrima quando não tinha aquele aparelhómetro eléctrico agarrado ao corpo. E sempre desejei praticar uma arte marcial, não pelas cargas de porrada que poderia dar mas pela filosofia da coisa.

16 - PASSATEMPOS E HOBBIES?
Blogar (mais uma!), fotografia embora não pratique há anos, música, o meu verdadeiro e fiel vício desde que me reconheço como gente.
17 - FOBIAS E MANIAS?
Fobias, fobias, acho que nenhuma. Quanto às manias, ver lá em baixo.
18 - QUANTAS VEZES O TEU NOME JÁ APARECEU NOS JORNAIS?
Acho que nenhuma, nem no jornal da escola, sempre primei pelo low profile. Saí em livro, não é bem a mesma coisa mas deve servir.

19 - CICATRIZES NO CORPO?
De duas cesarianas.
20 - DE QUE TE ARREPENDES DE TER FEITO?
"Tenho por filosofia que os erros são importantes para aprender e para formar carácter. Assim, tiro sempre algo positivo de todas as experiências e não me arrependo de nada." Como não me ocorre dizer isto por outras palavras, desculpa lá ó Helder mas fiz "cópipasta".
21 - COR FAVORITA?

Depende da disposição mas acho que o Branco.
22 - UM LUGAR ONDE NUNCA ESTIVESTES E GOSTAVAS DE IR?
Argentina, Patagónia, Terra do Fogo, Alaska, qualquer deserto.

23 - MANHÃS OU NOITES?
Noites, sempre.
24 - O QUE TENS NOS BOLSOS?
Um corta-unhas, acabei de cortar os cutrunhos ao mais novo.
25 - QUE FARIAS SE FOSSES PRIMEIRO-MINISTRO?
Sou politicamente inculta (existe?). Tenho a minha cor política mais por tradição, como quem diz que é católico e acrescenta rapidamente "não praticante". Não acredito em nenhum político. Talvez até tenham boas intenções no início mas depois prostituem-se vergonhosamente à custa da população e não admito isso, causa-me nojo. Quanto a uma medida prática, mudava o parque automóvel do governo para os carros mais baratinhos do mercado. Todos os meses a Assembleia fecharia por 3 dias durante os quais os deputados (PM incluído) fariam serviço cívico junto de instituições diversas.
26 - SE GANHASSES O EUROMILHÕES QUE FARIAS AO DINHEIRO?
Deixa ver... pagava a casa, fazia umas obras na da 'nha mãe, ajudava uns projectos familiares à espera de verba, contribuía com ajuda prática para instituições de putos, fazia a minha viagem de sonho (ver acima).

27 - SE TE CAÍSSE NAS MÃOS A LÂMPADA DE ALADINO O QUE FARIAS? QUE DESEJOS PEDIRIAS?
"Paz, pão, habitação, saúde..." só que eu não acredito no Aladino, nem no pai natal, nem no coelhinho da Páscoa nem na fada dos dentes, nem nos políticos (esta já disse!)

28 - SE O MUNDO ACABASSE HOJE ÀS 23h59m QUE FARIAS ATÉ LÁ?
Não sei. Era capaz de me dar uma diarreia tal que ia morrer sentada na sanita. Morte de merda!
29 - SE TIVESSES UM FILHO SEM SABER COMO, SEM RAZÃO NENHUMA, QUE FARIAS?

Estilo visita do Espírito Santo? Ou estilo a amante do meu homem largar-me o ganelho à porta de casa dentro de um saco plástico do Modelo? Não percebi. Mas esqueçam, dois chegam! O homem da casa bem me tenta convencer que não tinha que tirar uma menina, já criadinha, com os seus 20 aninhos. Eu sempre lhe digo que por mim tudo bem, desde que tenha um irmãozinho gémeo...

E porque não sou flor que se cheire, achei por bem acrescentar esta pergunta da minha lavra:

30 - Se o teu filho/filha um dia te dissesse que queria ser advogado/a ou político/a, como reagirias?

Quanto aos desgraçados a quem vou enviar esta cu-rente, "the oscar goes to":
Tyler Durden - se não tens blog é boa altura para criar um, caso contrário mi casa es su casa e terei todo o prazer em postar a tua resposta.
Foi em Novembro que partiste... - porque ambos gostamos da fada verde.
Pandora's Box - porque gosto de Sagitários.
A Julgar pelas Aparências - eu sei, não devia, já te tramei uma vez, mas foi há tanto, tanto tempo!

É tudo, malta. Let's be careful out there!

"Pai Natal, Pai Natal, dá-me uma boneca..."

(aqui)

26 novembro 2006

Grandes

(daqui)
Muito bom, Tyler, tinhas razão. Continuo a considerar Heat o melhor, mas este enche as medidas.

24 novembro 2006

Ilusões

Ela terá pouco mais de 30 anos, é uma mulher bonita, habitualmente faladora de tudo e de nada e de riso fácil. Foi por isso difícil dar de caras com ela hoje, de olhos vermelhos e baços.
É amiga da minha compincha da bica pós almoço e não há propriamente intimidade entre nós mas ela já tinha passado para além de qualquer tipo de embaraço ou prurido e passou a explicar: “O meu marido anda com outra”. Tal frase só costuma ter cabimento em filmes, não na vida real e muito menos naquela mulher à minha frente.
Mas aparentemente assim era. Uma estúpida coincidência, um telefonema feito a desoras mais uma história que não batia certo foram o ponto de partida para suspeitar que algo estava muito errado. Decidida como é, não demorou a descobrir quem era a “outra”. Agora que tinha a informação, não sabia o que fazer.
Tinha parado há pouco com a pílula para finalmente ter o filho sempre adiado e agora tinha estoirado aquela bomba e estava à nora, desorientada, pasmada, sem conseguir sequer falar com o marido, esfregar-lhe tudo na cara.
Tinham uma relação sólida, eram apaixonados, amavam-se, ele amava-a, ela sabia isso, tinha provas disso. E por isso apenas não sabia o que fazer. Como era possível ter sido infiel?
E no meio daquela cena dolorosa que não se deseja a ninguém, eu só pensava “como é possível acreditares que não podia acontecer?” Como é possível alguém casar e acreditar que aquele homem ou mulher ao seu lado é “seu”?
Chamem-me fria, desapaixonada e cínica mas não acredito na fidelidade. Aprendi desde muito cedo que “até que a morte nos separe” foi inventado por alguém claramente não na posse das suas faculdades mentais.
“Mas ele ama-me!” E alguém diz o contrário? Claro que sim, mas aparentemente precisou de uma experiência nova, de mais alguém, cansou-se de comer pudim e apeteceu-lhe mousse de chocolate. “Mas o que é que eu faço agora?” Espera. Pode ser que seja passageiro, um aventura apenas, um fugir à rotina, voltar a sentir-se vivo e desejado e não tomado como certo. Se continuar, fala. Falem. E decide se o amas a ponto de aceitares que és amada mas não és a única. Não será fácil, será necessário reavaliar as necessidades e limites de cada um, voltar com a relação à estaca zero, aprender as novas regras do jogo e jogar para ganharem os dois.
Mas se, passado um tempo, os olhos continuarem baços e sentires a alma a perder brilho a cada dia que passa, está na hora de ir embora enquanto não há crianças e antes que a amargura chegue.
Tudo isto não lhe disse. Não tenho intimidade suficiente para lho dizer e mesmo que tivesse não sei se teria coragem.
É uma daquelas coisas que, se um dia precisar, gostaria que alguém me dissesse. Pelo sim pelo não, o melhor é guardar uma cópia disto à mão, não vá o diabo tecê-las.

23 novembro 2006

A Pan-queca

Cedo, cedinho, estrada fora a caminho da escola, ainda a tirar a última ramela do olho esquerdo:
- Ó mãe, afinal o que é uma panqueca?
- Ó filho, é uma queca global!
- Ó MÃE!!!...
(Quem o manda fazer perguntas difíceis logo pela manhã?)

Adenda: amor com amor se paga (paga?!... enfim!) e a Maria achou por bem fazer o "boneco" da coisa... obigada, kida.

21 novembro 2006

Tirar o dente de miséria

Sexta
aqui
Lindo, lindo, doce e amargo mais toujours l'amour.
Ideal para levar dois gajinhos préviamente traumatizados por Paris.
Agora é que nunca mais querem lá por os pés!

Sábado
aqui
O mundo especial de dois "aspies".
Um filme a ver sem falta até porque de repente reconhecemos familiares ou amigos ou colegas...
Os gajinhos viram tudo até ao fim sem um pio e gostaram.

Domingo
aqui
Um nó na garganta de todo o tamanho.
Uma eventual realidade não tão longe quanto possa parecer... ou não.
Como sempre, cabe-nos a nós. Como tudo na vida.
Este os gajinhos não viram, não é para os olhos deles ainda.

20 novembro 2006

De volta


Porto, 1.11.2006

13 novembro 2006

5 Marias... digo, manias

"Cada bloguista participante tem de enunciar cinco manias suas, hábitos muito pessoais que os diferenciem do comum dos mortais. E além de dar ao público conhecimento dessas particularidades, tem de escolher cinco outros bloguistas para entrarem, igualmente, no jogo, não se esquecendo de deixar nos respectivos blogues aviso do "recrutamento". Ademais, cada participante deve reproduzir este "regulamento" no seu blogue."

A nossa menina largou a batata quente à porta da tasca e sentou-se à espera... e ainda bem, que já faz uma semana e eu a fazer-me de distraída e ela a bater-me à porta "então ouve lá, tu vais tirar os esqueletos do armário ou quê, olha que eu dou-te com a "cane" e mais isto e mais aquilo".
Ok, 'tá bem, deixa ver se desenterro mais umas manias além daquelas que postei há uns meses:

1- Não posso ter nada entre mãos.
Já entreguei faxes ao meu chefe completamente dobrados e redobrados até ser impossível mais qualquer tipo de dobra. A culpa não é minha, alguém me interrompeu o trajecto, distraí-me e pronto. As correias das malas também sofrem mas aí é diferente, agarro-as com a palma da mão e aperto-as devagarinho às vezes até notar que me está a fazer doer a parte de dentro dos dedos. E já descobri quando começou o gosto pelas "actividades manuais", foi na primária, quando saía de casa com uma bata imaculada e chegava à escola já com uma barra de tecido amarrotado, enrolado no dedo indicador. Isto tem de ter uma explicação e cheira-me que é doentia.

2- iPod
Os cerca de 30 minutos diários de iPod a começar no autocarro e até chegar à porta do escritório valem ouro para mim, reconciliam-me com o mundo se estiver furiosa com ele ou simplesmente embalam-me até ao meu destino.

3- Não chegar atrasada ao cinema.
Ando sempre atrasada, é um defeito péssimo, mas chegar atrasada a um filme NÃO! Por cinco minutos que sejam, fico de trombas e posso mesmo fazer uma cena, prefiro ir embora e voltar no dia seguinte. Quem viu "Palombella Rosa" sabe do que falo, tivesse eu perdido os minutos iniciais do filme e ficaria o tempo todo à nora. O mesmo se aplica à mania de sair antes de terminarem as legendas, detesto isso, mas com dois putos loucos para sair da sala tem de ser mesmo.

4- Balançar-me quando atendo um telefone.
Estou muito melhor, mas por vezes acontecia atender uma chamada na secretária de alguém e, se demorasse, começava a balançar-me até alguém pedir para parar. Agora presto atenção e já é raro.

5- Comer mousse de chocolate com a colher ao contrário.
É para fazer render o prazer, passa-se as costas da colher a rasar a mousse e lambe-se, e assim sucessivamente até acabar com a taça ou até quererem fechar o restaurante.

E agora as 5 vítimas convocadas para o sacrifício:
Navego, logo existo
Os (In)separáveis
Desumanos
A rapariga que se paixonou pelo amor
O nascer do sol

Acho que não repeti as vítimas da outra vez.
Estes são igualmente gente que me dá um prazer imenso visitar. Uns acredito que respondam, um irá arregalar os olhos de espanto e perguntar-se de onde saiu tamanha desfaçatez. Eu também não sei, mas sei que do "não" para cima, é tudo ganho.

11 novembro 2006

"Pronto" a vestir


Acabaram-se as desculpas do costume.
Num segundo - ou em 3, para os mais lentos - está-se protegido das intempéries e pronto para o que der e vier (o português é uma língua fantástica!).

Links úteis:
Para encomendar
Como colocar
Mão amiga I
Mão amiga II

(Agradecimentos ao "stôr". Além de instruir, também induca.)

10 novembro 2006

Na boca do mundo

Ao simpático brasileiro que aqui chegou do outro lado do mar dizendo "Amo muito essa bundinha" então obrigada, não há razão para tal exuberância, acho eu, embora o homem da casa diga o mesmo mas ele é suspeito né?...

09 novembro 2006

PdI

(daqui)
Há muito que não falava da PdI, vulgo Puta da Insularidade, que não deixa ir e ver e fazer tudo o que apetece, quando apetece.
Pois fui ver o Chico, pois sim, mas esse é paixão passada por outros. Paixão da boa, sim, mas não entrou em primeira mão pelos meus ouvidos e coração adentro como este menino.
Estão a ouvi-lo ali ao lado? Oiçam, oiçam...
Alguém que vá hoje ao Coliseu de Lisboa por mim, por favor...

08 novembro 2006

Parabéns "mana"!


Pois em verdade, em verdade vos digo que ao saberem já decorridos 50 anos desde que a alva estrela se erguera sobre a terra e tudo o que nela habitava, os olhos se abriram incrédulos, plenos de espanto e encantamento.
E, tomados de súbita reverência, caíram de joelhos e levaram a testa ao chão.
Pois em verdade, em verdade vos digo que não fora a fofa alcatifa aplicada uns dias antes e muitos palavrões se teriam ouvido na casa do senhor (identidade desconhecida desde que ganhou o eurocoiso).

Parabéns, Mana!

03 novembro 2006

Haréns de felicidades, mon amour!

Une manie de vieux garçon
Moi j'ai pris l'habitude
D'agrémenter ma sollitude
Aux accents de cette chanson


{Refrain:}
Quand je pense à Fernande
Je bande, je bande
Quand j' pense à Felicie
Je bande aussi
quand j' pense à Léonor
Mon dieu je bande encore
Mais quand j' pense à Lulu
Là je ne bande plus
La bandaison papa
Ça n' se commande pas.


C'est cette mâle ritournelle
Cette antienne virile
Qui retentit dans la guérite
De la vaillante sentinelle.


{Refrain:}
Quand je pense à Fernande
Je bande, je bande
Quand j' pense à Felicie
Je bande aussi
quand j' pense à Léonor
Mon dieu je bande encore
Mais quand j' pense à Lulu
Là je ne bande plus
La bandaison papa
Ça n' se commande pas.

Afin de tromper son cafard
De voir la vie moins terne
Tout en veillant sur sa lanterne
Chante ainsi le gardien de phare


{Refrain:}
Quand je pense à Fernande
Je bande, je bande
Quand j' pense à Felicie
Je bande aussi
quand j' pense à Léonor
Mon dieu je bande encore
Mais quand j' pense à Lulu
Là je ne bande plus
La bandaison papa
Ça n' se commande pas.


Après la prière du soir
Comme il est un peu triste
Chante ainsi le séminariste
A genoux sur son reposoire.


{Refrain:}
Quand je pense à Fernande
Je bande, je bande
Quand j' pense à Felicie
Je bande aussi
quand j' pense à Léonor
Mon dieu je bande encore
Mais quand j' pense à Lulu
Là je ne bande plus
La bandaison papa
Ça n' se commande pas.


A l'Etoile où j'était venu
Pour ranimer la flamme
J'entendis émus jusqu'au larmes
La voix du soldat inconnu.


{Refrain:}
Quand je pense à Fernande
Je bande, je bande
Quand j' pense à Felicie
Je bande aussi
quand j' pense à Léonor
Mon dieu je bande encore
Mais quand j' pense à Lulu
Là je ne bande plus
La bandaison papa
Ça n' se commande pas.


Et je vais mettre un point final
A ce chant salutaire
En suggérant au solitaire
D'en faire un hymme national.

Georges Brassens, "Fernande"

31 outubro 2006

Por falar em Homens...

daqui
... hoje vou ao Porto ouvir este Homem cantar.
Até amanhã.

30 outubro 2006

24 outubro 2006

Segunda pele

(daqui)

Amo-te como uma segunda pele, mesmo quando mudas de corpo.

21 outubro 2006

Histórias Devidas

(daqui)


Já saíu e já comprei.
Estou na página 175 mas tudo começou aqui depois de ouvir "Sæglópur" dos Sigur Rós. Ali ao lado consegui colocar a gravação. Enfim, um fartote.
Se gostarem do género, não percam o livro que deu origem ao projecto, "Pensei que o meu Pai era Deus".

18 outubro 2006

De olhos em bico


Em jeito de agradecimento ao rapaz do post ali em baixo.
"Que não consigo ver, que é difícil", patati patata... "poizé" filho, tudo o que é bom dá trabalho.
Põe os olhos em bico que vais ver que vale a pena.
(fanado à Sãozinha, abençoada seja!)

16 outubro 2006

As palavras dos outros

Hoje as palavras são do homem da casa, muito sensível a estas coisas da língua.
Então boa semana!
"Gosto do Brasil. Eles sabem usar a língua.
Lá dizem “me come!”, baixinho, quase gemendo. Cá diz-se “fode-me!”. O que é, obviamente, muito diferente (e, ainda assim, é muito raro). A boçalidade é muito mais evidente. É campestre. É coisa de ovelhas. A nossa língua é mais entaramelada, tem que soltar a língua como no Brasil.
“Chupa no meu pau” não é “faz-me uma mamada”. Há aqui qualquer coisa de camionista, em evolução desde a fase pastoril, nos montes Hermínios. Gente bruta, celta-e-bera, pouco dada ao contemplativo…
“Ora vira pra cá a melancia”, não pode! “Me chega essa bundinha”… é muito melhor! E mesmo musical...
Claro que “bate-me uma punheta” (reparem: nhê-ta, isso existe?) não tem comparação com “cê quer me passar o carrinho de mão?”. Muito mais descritivo…
Já “xoxota” não é tão bom, mas ainda assim é muito melhor que "rata"…
E o nome do bicho: “pica”, “pau”, interessante. Muito mais tesão do que “piça” (parece mole) ou “pichota”, valha-me deus!
Mas tudo bem: feios porcos e maus. Nunca tão maus como os espanhóis que lhe chamam “polla”.
Ai o caralho!"

13 outubro 2006

Alma leve

Ergue a cabeça, braços caídos atrás das costas, estende o peito e
avança!
Um, dois, três, quatro,
roda sobre ti mesma em pequenos passos
Um, dois, três, quatro,
pára!
Pose... perna esquerda flectida, a direita afastada, mãos nas ancas, cabeça voltada em jeito de desafio e
fica!

Aproxima agora a perna, lenta, preguiçosa,
tocam-se os pés e logo o direito se afasta, desenha um círculo e
pára!

Um, dois, três, quatro,
dois passos em frente e
pára!
Pose... perna esquerda flectida, a direita afastada, mãos nas ancas, cabeça voltada em jeito de desafio e
fica!
Aproxima agora a perna, lenta, preguiçosa,
tocam-se os pés e logo o direito se afasta, desenha um círculo e
pára!
Mão direita na anca, lança o braço esquerdo, em pose lânguida
acompanha com a perna, dobra ligeiramente o joelho, insiste e
retoma!
Lança agora o braço direito e deixa-o ficar
gira lentamente até à mão, lá longe
pousa o queixo
completa a roda
desliza as costas da mão do queixo pela face até à cabeça
desce pela outra face já palma da mão
troca as pernas e
vira!
Braços flectidos atrás das costas
palmas das mãos viradas para o solo
cabeça erguida em jeito de desafio e
pára!
... recomeça...

09 outubro 2006

06 outubro 2006

À espera do "House",

que nunca mais começa, devo dizer que o ponto alto do dia foi o café beberricado há bocado na esplanadinha do Figos enquanto o Tomás treinava as vogais em versão arroto.
O "e" está perfeito, o "i" e o "u" ainda estão fraquinhos mas mais uns dias e ficam impecáveis. Tão prendado, este meu filho!

05 outubro 2006

Recta final

(via email da Jacky)

Esta foto da Jacky veio mesmo a propósito, é assim que me sinto ultimamente. Presa entre vários fogos e a ficar rapidamente sem água na mangueira.
Quem me conhece um bocadinho sabe que a partir de Outubro entro em fase descendente até ao Natal. É assim como que a derradeira espremidinha da laranja para tirar o último pingo de sumo.
Não é melancolia outonal, o Outono é a minha estação do ano. É mais um enjoo, um cansaço de tudo e de todos e, principalmente, de mim. Fico hipersensível às situações mais estúpidas e comezinhas, tudo ganha importâncias desmesuradas, o vermelho é mais vermelho e o preto é azeviche como se tivesse tomado alguma coisa para rir.
Claro que o volume de trabalho inerente à época festiva não ajuda nada. É a altura por excelência do "tudo-começado-e-nada-decentemente-acabado-porque-agora-há-esta-prioridade" o que me deixa de rastos. É quando sonho com dias de 48 horas e caçadeiras de canos serrados. Não é culpa de ninguém: todos passam pelo mesmo que eu, todos sem excepção estão a abarrotar de trabalho... não têm é a minha paranóia.
Com 40 aninhos em cima já devia ter resolvido esta "pedra no sapato". Afinal ficar agoniada com a aproximação do Natal é muito desagradável, politicamente incorrecto e fica mesmo mal quando se é mãe de dois putos que ainda acreditam no gorducho das barbas brancas. Acho eu...

02 outubro 2006

Meu gato

(via email)
"Have I told you lately that I love you?"

30 setembro 2006

Dançar

(daqui)

E embora os pés sejam de chumbo, a minha alma voa.

28 setembro 2006

Pela Defesa dos Direitos Individuais e Adquiridos

Põe uma pessoa uma "filha" no mundo para depois a mesma mais tarde lhe negar uma reles bica!
Uáimãecuiniervos!

PS... agora é que o link ali em cima está correcto, c'azelha!

25 setembro 2006

A vírgula

Onde colocarias a vírgula na frase seguinte?

"Se o homem soubesse o valor que tem a mulher andaria de rastos à sua procura."

Curiosamente, a resposta varia consoante o sexo:
- as mulheres geralmente colocam a vírgula após o substantivo "mulher";
- os homens colocam sempre a vírgula após a forma verbal "tem".

(via email)

23 setembro 2006

18 setembro 2006

Adeus férias

Começo a trabalhar dentro de 5 horas.
Alguém quer aproveitar e arrancar-me um dente a sangue-frio?
Então... boa semana (suspiro)

14 setembro 2006

Fortaleza, 31 Agosto / 07 Setembro 2006









Último Pau de Arara, Luiz Gonzaga

"A vida aqui só é ruim quando não chove no chão

mas se chover dá de tudo fartura tem de montão
tomara que chova logo tomara meu deus tomara
só deixo o meu cariri no último pau-de-arara (BIS)
Enquanto a minha vaquinha tiver o couro e o osso
e puder com o chocalho pendurado no pescoço
eu vou ficando por aqui que deus do céu me ajude
quem sai da terra natal em outros cantos não para
só deixo o meu cariri no último pau-de-arara (BIS)"

adenda...
"só deixo o meu Ceará no último pau-de-arara
só deixo o meu Ceará quando a cachaça acabar"

31 agosto 2006

As palavras dos outros

... mais precisamente as palavras do homem da casa.
Ouvi esta história uma e outra vez magistralmente contada por ele, com uma riqueza de pormenores que me levavam até 1973.
Vai ser lida n' "A História Devida" no dia 8 de Setembro.
A despedida

Era a noite de primeira oitava de 1973, tinha eu 10 anos.
Os pais tinham combinado com os tios e o avô que, passada a consoada na casa deles, o jantar da primeira oitava seria na nossa casa.
Vivíamos com a avó paterna, mulher rural de ideias fortes e vontade férrea. A austeridade da avó Ricarda lia-se-lhe no nome e nas rugas do rosto. Não a conheci em vida do avô Ferreira e isso poderá ter feito a diferença: a morte do companheiro duma vida e a partida dos cinco filhos para o Brasil sulcaram-lhe na cara os vincos que sempre lhe conheci.
O tio Jaime vivia na Pena, na casa citadina do avô Leonel, o patriarca. O avô era maiúsculo na estatura, na pose e na atitude. Era o nosso farol. Também do tio Jaime, como seria normal, mas até do pai. "Benquisto industrial", feitor dos condes Torre Bela e homem insigne do Arco da Calheta e do concelho onde se exilou. O avô era também já viúvo e passava alguns dias efémeros no Funchal, o ano inteiro era no Arco, com a sua/nossa fiel Zulmira. Fiel das sopas, dos cheiros, do jardim do tanque dos peixes e das semilhas a grelar na loja. Os outros irmãos da mãe não estavam cá. Na ilha, quem não está, não é. Sente-se mais a ausência. É uma meia-morte. Às vezes chegavam, vinham do ultramar. Estavam vivos, afinal.
Mas mesmo quando estavam todos, o pai e o tio Jaime sempre se ligaram mais. As gargalhadas eram gémeas, encaixavam-se uma na outra. As anedotas eram desfiadas ao desafio…
O jantar tinha sido o delicioso pastelão de bacalhau ou a carne assada especial da mãe. Jogavam agora ao cassino com o avô e os meus dois irmãos. A mãe, a tia e a Zulmira fariam o proverbial croché. A minha prima e eu éramos espectadores atentos de toda a cena.
A avó já tinha subido, não se sentia confortável no papel de anfitriã, de bom grado deixava esse papel à nora. Não socializava, não compreendia nem via naqueles serões grande valor, e "amanhã há trabalho, cedo, na fazenda". Beberricavam eles os digestivos, fumavam algum charuto ou os "DuMaurier" do pai para as ocasiões e por entre esgares de satisfação ou desgosto por cada "mão" de cartas que saía, contavam-se anedotas ou comentavam-se notícias. O pai, militar de carreira, contava os 3 meses para passar à reserva e às paciências sem saber que estávamos à beira da revolução…
E o serão assim se esgotou. Despediram-se os convivas, os abraços e beijinhos, os casacos vestidos, "agasalhem-se, a noite está fresca". A mãe beijou o tio e o avô, "boa noite!".
Entraram naquele carro preto e arredondado. Era um Peugeot 403. O banco frontal era corrido e cheirava muito a cabedal. As portas batiam com um estrondo metálico. O tio fez descair aquela banheira de 2 toneladas e afastou-a da parede para o avô entrar. Gemeram todas as dobradiças e os calços de travão, a porta bateu novamente e lá foram. Acenámos, o cheiro e o fumo do gasóleo desvaneceram-se e as luzes vermelhas dos farolins traseiros desapareceram na esquina da venda.
Voltámos para dentro. A mãe arrumava a sala, o pai fazia uma última paciência. Desligada a televisão, subi as escadas de madeira pé ante pé, para não acordar a avó. "Boa noite, avó", baixinho, não fosse estar acordada e aperceber-se da falta de respeito. Cheguei ao quarto e sentei-me na borda da cama a desamarrar os sapatos…
Havia no quarto uma penteadeira de estilo moderno, em mogno escuro com remates e acessórios em Art Déco e puxadores em vidro esverdeado. O exótico do conjunto era o seu enorme espelho circular, excêntrico, sem aros ou molduras, deveria ter aí um metro e vinte de diâmetro.
Disseram depois que tinham chegado a casa, que o tio tinha parado o enorme Peugeot no declive da Pena; deixou sair o avô, a tia, a prima e a Zulmira e encostou as 2 toneladas de ferro milimetricamente no seu lugar. Saiu do carro, bateu a estrondosa porta, o casaco balançou, a chave caiu-lhe da mão e o corpo pesado do meu tio tombou estatelado no alcatrão. Tinha tido o seu 3.º ataque cardíaco. Morreu ali, passavam minutos da meia-noite.
À mesma hora, no meu quarto, eu desamarrava os sapatos. Com um estoiro, o espelho da penteadeira estalou e abriu-se em dois de cima a baixo.
Só mais tarde percebi que o espírito brincalhão do tio Jaime tinha vindo, com o estardalhaço do costume, pregar a sua última partida.

25 agosto 2006

Plutão

Ok, é minúsculo, fica para lá do sol-posto onde judas perdeu as calças, parece um gelado daqueles de gelo com uma pepita de chocolate como prémio e, para o arrumar de vez, a órbita dele "tropeça" com a de Neptuno.
Mas daí a retirarem-lhe o estatuto de planeta e passarem a chamar-lhe anão? Quem de direito terá as suas razões científicas. Eu não e estou habituada a ter 9 planetas, Plutão até era dos fáceis de lembrar e tudo, não gostei. Pudesse ele falar e aposto que remataria com um "anão, sim, mas com um grande par de tomates!"
(foto daqui)

21 agosto 2006

20 agosto 2006

As palavras dos outros

"E o que sobressai também, para mim, do Confissões de uma Máscara, é que quando um escritor aborda profundamente a verdade sobre si próprio, sem procura de absolvição ou redenção, estabelece um exemplo para a arte, é um acto maior e mais puro do que qualquer outro, mesmo que o seu eu seja contraditório, tumultuoso, cobarde, ou apenas outra máscara, outra ilusão, que ele próprio criou para si como se fora a verdade."... (continua)

Zigzagueando pela blogosfera encontrei este texto sobre um herói da minha juventude e, principalmente, este parágrafo. É um alívio ler assim de uma forma tão clara e simples as palavras que sacolejam na minha cabeça e que nunca de lá saem por falta de jeito e articulação.

17 agosto 2006

Estrada

img_7450-vinhminh-field-p[1] (daqui)

Meter-se à estrada de mãos nuas e olhos de criança. Não olhar para trás, avançar um passo de cada vez sem vacilar, e fazer da viagem o destino final.

15 agosto 2006

3ª Edição do Almoço dos Homens

A ideia é simples: depois de cozinhar para eles e ouvir as críticas mais ou menos construtivas, chegou-se à conclusão que nada como calçar os sapatos alheios e meter mãos aos tachos e panelas para verem "como elas mordem".
Vamos na 3ª Edição do Almoço dos Homens que aconteceu no dia 13 e acho que só hoje é que estou recuperada que isto de abrir com "Latin Connection", seguir para vinhos, "Tequila Sunrise" e caipirinha à 1 da manhã tem muito que se lhe diga.
Quero mais! Dia 24 de Setembro está bom para vocês?!

13 agosto 2006

Motherless

De novo de malas aviadas para os avós. Até 30 de Agosto vamos por etapas.
Primeiro estranha-se o silêncio.
Depois começa a saber bem não ter de mandar tomar banho, não apanhar "peças" pela casa fora, esparramar-se no sofá sem grandes preocupações de comida ou de roupas ou de orelhas lavadas ou arrotos inapropriados à mesa.
Depois começa a ser estranho não ter nada do que atrás se disse.
Depois começa-se a ouvir vozes iguais nas lojas e a olhar para o banco de trás do carro e a passar nos quartos sempre escuros e estranhamente arrumados.
Depois começa a custar o silêncio e a contar-se os dias para o dia 30.
Aí esfregamo-nos neles e cheiramo-los de novo como se fosse a primeira vez e ouvimos as histórias e aventuras de férias.
Os nossos bichinhos.

08 agosto 2006

Fidel e os UruBush


by Mich.

Até parece que estou a ver o brilhozinho nos olhos enquanto "urubushava". Logo ele que não perde uma para "urubushar" sem dó nem piedade.
Gråces beacôp, Mich!

06 agosto 2006

Fidel, o Tio e os urubus


by Antonymous, que não resiste a um desafio. Lambeijo. Mais alguém?

05 agosto 2006

Da falta de jeito para o traço

Não haverá por aí uma alminha com queda para o desenho que me faça um que inclua Fidel, urubus e o Tio americano? A ideia não prima pela subtileza mas é que está mesmo, mesmo a pedir qualquer coisinha do género... Logo não sou eu prendada em tais artes.

29 julho 2006

Ide, senhora, ide...

Andei à procura por ali e por aqui mas não cheguei a nenhuma conclusão quanto às razões, assim preto no branco, trigo limpo farinha amparo, embora "tortura" seja uma razão perfeitamente válida.
O nosso país pode efectivamente ser uma "pain in the butt" principalmente para as almas sensíveis e para quem vive com salários de merda e chega ao fim do mês a comer comida enlatada para cão, nutritiva, sem dúvida, mas é para cão, percebido?
Que se vão embora os génios, ái que tristeza, ái jesus! E os que cá ficam? Aqueles a quem ninguém deu medalhas nem subsídios e continuam a fazer a sua arte conforme podem e sabem? E os que estão para nascer?
Quem não está bem muda-se, haja vontade e dinheiro e à senhora nem uma nem o outro faltam. A porta do aeroporto é serventia da "casa", faça favor...

(daqui)

26 julho 2006

Djoyeus Aniversaire, Mich!

Et bien, parabéns Mich, qu’on ne fait 50 années qu’une fois dans la vie.
J'ai essayé de trouver les mots de joyeux anniversaire en Wallons mais "nada" !
"Tá bem, tá bem" je n’ai pas de
moules avec des frites ni les Leonidas, ni la potée aux carottes ni le coelho luso-belga bien mijoté mais j'ai mis Brel pour toi, pas mal!
Beijinhos

25 julho 2006

25 de Julho de 2006


Bem-vindo, Martim!

21 julho 2006

Felíz día del Amigo!

(email)
Pudera! Com esse feitiozinho de merda só se for algum israelita...

17 julho 2006

Absolute Marilyn

(daqui)

O "Absolute" foi o vencedor do concurso internacional lançado para a renovação da cidade de Mississauga, nos arredores de Toronto. Da autoria do atelier MAD (Pequim), o projecto consiste numa sensual e curvilínea torre de 50 andares de betão e vidro a ser construída até 2010 e já conhecida por "Marilyn Monroe". "Aos potenciais interessados num apartamento deste condomínio põe-se agora o problema não de preço, mas de localização: perna, peito ou coxas?"

PS: entretanto o sucesso de vendas foi tal que já está na calha um "Absolute World 2".

11 julho 2006

Zizou e o pica-miolos

(daqui)

Custou-me muito a cabeçada do Zidane.
Porque gosto do homem, do jogador, daquela postura (aparentemente) impenetrável e impermeável a provocações baratas. Um senhor, é o que ele é.
Alguns segundos bastaram para resumir uma carreira gloriosa a uma mancha, uma atitude impensada, a quente, um jacto de raiva descarregado no peito de Materazzi.
Não há desculpa. É um profissional, conhece os adversários, sabe-lhes as manhas, devia saber afastar-se a tempo. Também é humano, mas isso não vem ao caso nem é tido em conta, estilo "padre não tem pila". É um ponto de vista tão válido como qualquer outro.
Gostava de saber o que terá dito o pica-miolos italiano para toldar o raciocínio de Zizou. É um pormenor, mas gostava. E já que era para perder a cabeça, então perdia em estilo: deixava-lhe uma recordação para o resto da vida e avançava-lhe com um biqueiro nos tomates.
Era o que eu faria, mas eu sou gaja e não bato bem da bola.

08 julho 2006

08 de Julho de 1997



Parabéns, meu amor...

05 julho 2006

Salope!











Gajos, vocês foram fantásticos!
Contrariamente ao que é habitual ver no nosso futebol, deram sempre o litro até ao fim.
Talvez por isso tenha pena mas não esteja triste. Transfiguraram-se e transfiguraram-nos... soa pomposo como a merda, mas é assim.

(daqui)


02 julho 2006

O voo do Leão

(daqui)
Tens razão Teresa, estava a ser muito injusta.
Aqui está o nosso menino a provar que os Leões. além de garras, também voam.

01 julho 2006

30 junho 2006

7º Funchal Jazz Festival

JARDINS QUINTA MAGNÓLIA
6 - 7 - 8 de Julho 2006
Programação

6 de Julho – 21h30
JOANA MACHADO
PAQUITO D’RIVERA QUINTET


7 de Julho – 21h30
IVAN LINS GROUP
LONNIE BROOKS BLUES BAND

8 de Julho – 21h30
LAÏKA FATIEN
McCOY TYNER SEPTET

the story of Impulse! Records

ACTIVIDADES PARALELAS
Irish Pub (Crowne Plaza Hotel) - 6, 7 e 8 Julho - 23h30
*LISMAD CONNECTION 06
Jardins Quinta Magnólia - 6, 7 e 8 Julho - 21h / 24H00
*GRANDE FEIRA DO DISCO JAZZ & BLUES


cadeiras 10,00 euros
peão 7,50 euros
50% desconto para estudantes e 3ª idade


"Vai-se?
Vai-se, compra os bilhetes.
E os putos?
Logo se vê quem vai ter o privilégio de os aguentar até à 1 da manhã.
Hum...
Em casos tais ficam para lá a rebolar-se na relva e a ficar insuportáveis by the minute.
Vai ser melhor levar cordas e fita adesiva.
Isso! E então... vai-se?
Vai-se!"

29 junho 2006

Oooops!


(via email)

24 junho 2006

"Qual é o jogador português que mais titila as meninas?"

Numa altura em que anda toda a gente agarrada pela(s) bola(s), a Gotinha lançou um mui oportuno inquérito cujo título aparece ali em cima. Eu já votei.
Cada menina só tem de carregar no link ali em baixo e votar uma vez dando o nome de dois jogadores titilantes (não sei, esta palavra caíu-me no goto!). O prazo termina na segunda-feira, 26.
Assim sendo...


(PS: mãe, se não gostas, vai lá e escolhe os teus, olha que história!)

21 junho 2006

21.06.2006

(daqui)

Tal como dizes, hoje foi um bom dia: começou o Verão, comemos 2 pratos de chilli, e acabaram 3 meses de nó na garganta.
Tudo está bem quando acaba bem.